Por Laika Bertran
E o povo fingindo riqueza material chega aos poucos para dizer a que veio.
Como se não bastasse os que aqui ficaram um dia, entupindo as redes de esgoto com suas realidades, agora é hora de receber a gentalha de fora com seus carrões financiados ou carro velho, cinco reais no bolso e o pior de tudo, a total falta de educação e capacidade de conviver em sociedade.
Primeira coisa é passar no posto da Mauro Ramos, aquele da fila por centavos, depois é rodar pela cidade com o que restou e fingir que é da família Real Britânica.
Depois de torrar nas filas de nadas em férias, achar um lugar para estacionar sem pagar não é fácil, mas sempre tem uma vaga de deficiente, de idoso,ou de garagem para colocar o carrão da familia de merda do Bostão, estou feliz mas é verdade.
E gritam, sujam, emitem sons selvagens para se comunicar, "phodem" tudo, bagunçam o trânsito, e piriri pororó,como se não tivéssemos a prioridade de cagar a cidade toda e afundà-la definitivamente.
E saem como se fossem a Elite Política Russa.
O mar cheio de cocô e urina de vários Estados transmite as mais variadas doenças,mas tem a confusão do queijo assado com a "vigilância sanitária" na areia para desviar a atenção.
Não adianta tentar se refugiar em bares ou clubes "finos",nestes lugares depois de algumas cervejas o cara se abre, a mina vira vagabunda, e se tiver filhos é aquela coisa, um coquetel de coisas rasteiras, principais elementos da alquimia.
Mas para quem sabe curtir a vida em todos os seus momentos nada disso é impecilho.
Floripa nas férias!
Vem comigo viver!
